Pequena cidade e grandes negócios

Galpão da Mayfly à margem da BR-101

São João da Barra, com o porto do Açu, não é o único destino dos investidores no Norte Fluminense. Os businnesmen da Europa descobriram Carapebus como rota de fuga da crise internacional.

A primeira filial no Brasil da empresa Mayfly Containers será inaugurada na Zona Especial de Negócios do município. As obras estão em fase de finalização.

Especializada na fabricação de containeres DNV, a Mayfly está sediada em Chesterfield, cidade do condado de Derbyshire, na Inglaterra. Ela não será a única a aportar em Carapebus City.

Outras 13 empresas também estão construindo galpões. Estão fincando estacas a Rovos Metais, Indústria, Comércio e Serviços; o Grupo União Offshore, formado pelas empresas Hyperlift Petro Machine Petroleum Engineering, a Trindade Offshore e a GWR Engineering.

A Rovos tem sua sede em Liverpool, na Inglaterra, no condado de Merseyside. Já a Control Union World Group é subsidiária da Peterson Control Union, situada na Holanda. A maior parte dessas empresas pretende iniciar produção a partir de dezembro deste ano.

Para atrair os investidores, a prefeitura não dispõe de nenhum fundo de investimentos. Apenas cede o terreno. Os serviços de infraestrutura são por conta dos investidores. A cidade tem a vantagem logística de estar próxima a Macaé, base das operações offshore da Bacia de Campos.

 Estima-se que os investimentos da ZEN de Carapebus devem gerar cerca de 2000 empregos diretos até o final do ano.

Vem mais por aí. Durante a rodada de negócios da Bacia de Campos, na última feira Brasil Offeshore, em junho deste ano, mais de 180 empresas nacionais e estrangeiras procuraram a Prefeitura de Carapebus. A Brasil offshore foi realizada no Centro de Convenções de Macaé.